Ó VIRGEM DO BOM CONSELHO/ DIVINA MÃE DO SENHOR/DOS FILHOS TEUS DE PRINCESA/ACOLHE A PRECE DE AMOR! -Teu nome santo e suave/bendito por toda plaga/voa no azul como ave/ canta no mar como a vaga. -Toda pureza do amor/toda doçura do olhar/voltaste aos filhos queridos/desta Princesa sem par. -Por isso ó Mãe padroeira/filha dileta da cruz/ faze de nós caminheiros de um paraíso de luz.


domingo, dezembro 22

4º Domingo do Advento

A primeira leitura da liturgia deste 4º domingo do Advento, apresenta a aliança entre dois reis, com a finalidade de depor um terceiro, Acaz, rei de Jerusalém. Com isso a dinastia davídica se esfacelaria e outro rei, de outra família, ocuparia o trono de Jerusalém.
Mas Deus é fiel e manterá sua promessa de que um descendente de Davi seria o rei de Judá.. Contudo o rei Acaz não dá muito importância à palavra de Deus, não confia em suas palavras, mas confia em sua aliança com um 4º rei.
O profeta Isaías fica preocupadíssimo com o modo de agir do rei Acaz e percebe que tudo será um desastre para Israel.
O povo confia em Deus, mas fica estarrecido com menosprezo que Acaz dá à situação e sua atitude em relação aos ídolos pagãos a ponto de oferecer seu filho aos mesmos.
Por isso ele, de modo falso, diz que não irá incomodar Deus, quando lhe é dito de pedir um sinal a Deus.
Nesse momento é dado, pelo profeta Isaías, um sinal: a virgem dará á luz um filho que se chamará Emanuel.

Acaz se torna empedernido, perde a guerra, os assírios se tornaram colonizadores de Israel, mas Deus se manteve fiel. Ezequias, o filho da virgem, descendente de Davi, nasceu e se tornou rei, um bom rei. Ele foi visto como a presença de Deus, de Deus que não abandona, de Deus que está com seu povo, do de Deus que se chama Emanuel – Deus conosco!
Essa leitura questiona nosso modo de pensar e de agir quando não confiamos em Deus e não damos a Ele a primazia em nossas decisões, quando confiamos mais no mundo, em nossos feitos e amizades, em nossas “orações” e “novenas”, em nossas supertições e não na palavra dele de que nos ama, de que se entregou por nós, na presença de Nossa Senhora ao nosso lado. Não somos nossa providência, ninguém é nossa providência, só o Senhor é a Providência.
Deus conosco é o tema também do Evangelho de Mateus, proclamado nesta liturgia, que nos fala da gravidez de Maria, após a realização do contrato nupcial entre ela e José, mas ainda sem co-habitarem.
O sinal que Isaías falava para o rei Acaz pedir a Deus, é concretizado no nascimento de Jesus, o Deus Conosco, o Emanuel.
Maria é a virgem, que confiou absolutamente em Deus e se entregou totalmente à missão que Ele lhe confiava. Também Jose, o justo, porque entre situações muito embaraçosas, optou por não cometer injustiças, mas deixar tudo nas mãos de Deus e confiar na divina Providência.

Texto: Rádio Vaticana, 2013-12-21

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